O presidente também lançou um sistema que unificará os portais do governo e permitirá o acompanhamento de transferência de recursos da União.
Todos os seus 22 ministros foram convocados para a cerimônia. Foram assinados 18 projetos e decretos relacionados às 35 metas, todas consideradas cumpridas pelo governo.
100 dias
O 100º dia de governo, na verdade, foi completado nessa quarta (10). O período é considerado por analistas e políticos como um tempo de adaptação, mas também de “namoro” com o Congresso.
Não foi, contudo, o que o presidente viveu. De crise em crise, algumas geradas por ele próprio, Bolsonaro chega à comemoração dos seus primeiros 100 dias como presidente da República com a reforma da Previdência, sua menina dos olhos de ouro, ainda em fase inicial de tramitação na Câmara dos Deputados.
O grande fiador da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixou de lado a articulação política pela aprovação do texto devido ao desgaste de que vinha se ressentindo.
Sem saída, o presidente se viu obrigado a chamar os partidos para rodadas de conversa, o que vinha se negando a fazer, alegando que não daria espaço à “velha política”. Contudo, nem assim conseguiu da maioria deles uma garantia de que fecharão questão pela aprovação da reforma da Previdência.
A articulação política é alvo constante de críticas – e até chacotas – nos corredores do Congresso. Parlamentares reclamam não apenas de não terem demandas atendidas, mas de não serem atendidos por telefone, respondidos por mensagens, ou de levarem “chá de cadeira” em reuniões.
Redes sociais
Grandes responsáveis pela eleição de Jair Bolsonaro, as redes sociais têm se mantido ativa na vida do presidente nesses 100 primeiros dias. E geraram incômodos em aliados e interlocutores próximos no governo. Não apenas posts do próprio, mas também de seus filhos.
O núcleo Bolsonaro acostumou-se a dar opiniões por meio de seus perfis. E conquistou milhares de seguidores.